O curta, intitulado "Retrato de uma jovem na pandemia", é o trabalho final da Oficina de Direção, realizada pela Universidade Federal do Maranhão. Escrevi, narrei, filmei e dirigi o projeto, enquanto minha irmã mais nova, a "jovem na pandemia" em questão, estrelou relutantemente. Aqui, a referência do título é ao filme francês, "Retrato de uma jovem em chamas". Enquanto o filme se passa nos tempos antigos, onde a protagonista está enclausurada em sua casa esperando o casamento para ir embora, no meu filme estávamos presos no auge da pandemia. Essa a forma que encontrei para retratar como a adolescência - que por si só já é caótica - floresceu de forma contida durante esse período tão ímpar em nossa vida. Por mais que o mundo estivesse confuso e bagunçado, a vida doméstica de uma adolescente permaneceu a mesma: vivendo no próprio universo, como se mais ninguém existisse.
Com os cardápios do dia, minha criatividade pode florescer sem amarras. O quadro diário #RangoDoDia é utilizado pelas redes sociais da Universidade para informar o cardápio do bandejão. A liberdade criativa me permitiu recorrer a ditados populares, músicas, poesias, rimas, memes antigos, novos, do momento e criar algo que conversasse com algo que desde sempre fez parte de mim: o amor pela palavra. Foi aqui que aprendi muito sobre o poder da edição e como se reinventar é difícil, uma vez que você estabelece padrões muito altos para si mesmo.
​​​​​​​​​​​​​​O III Congresso Televisões foi um presente divino em forma de monitoria: fui convidada a realizar a cobertura fotográfica e cinematográfica do evento. Trabalhei com uma câmera Sony A7III e tirei fotos que me deixam muito orgulhosa com meu progresso profissional. Assim que entrei na Universidade e descobri sobre esse evento, que acontece a cada 2 anos, soube que queria participar. Um congresso que se conversa TV, cinema, tendências socioculturais e o impacto da imagem na sociedade e no mercado? A oportunidade era incrível.
Meu sonho de criança era ser atriz. Cantora de rock. Veterinária. Eu não me permitia sonhar em ser escritora, até me atrever. Quando comecei a trabalhar como redatora da Universidade Federal Fluminense, levei toda a minha criatividade, estudos em roteiro e audiovisual junto comigo. Assim nasceu o "Giro Pela UFF", um quadro que começou pequeno e improvisado, apenas para anunciar o retorno das atividades do cinema da Universidade e terminou com mais de 16 mil visualizações no Instagram. Aqui pude explorar minhas noções de roteiro e descobrir que um set de filmagem pode ser somente você, a luz natural e um telefone que grave mais de 50 vídeos para um reels que dura 1 minuto. Realizei um sonho de ser atriz, só falta ser cantora de rock.
Em nosso último "Giro Pela UFF" conseguimos atingir a marca de mais de 72 mil visualizações. Com cerca de 75 mil seguidores (e contando), o perfil da UFF engajou consideravelmente com o vídeo que, novamente, foi roteirizado, concebido e estrelado por mim.
Esta foi a primeira oportunidade a qual me senti com a autonomia de uma fotógrafa e capaz de realizar qualquer coisa. A "Semana Inaugural de Estudos de Mídia" é a semana de boas vindas aos calouros recém-chegados. Fiz parte voluntariamente da Equipe de Comunicação Institucional, que tinha a obrigação de organizar e documentar a Semana Inaugural. Logo me coloquei a disposição de manejar a câmera, uma Canon T5, e pude documentar um pouco do que significa ser parte de Estudos de Mídia: arte, comunidade, redes sociais e vídeos, muitos vídeos.
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