Por Guilherme Cezário(Twitter: @cezgui_)

A ascensão do Estado Islâmico é permanente e parece que não há nada capaz de freá-la. O grupo existe desde 2014, mas ganhou notoriedade em 2015 e se consolidou como uma ameaça perigosa para grandes potências da Europa. Com a decapitação de jornalistas e outras demonstrações de terror, o ISIS, como é conhecido mundialmente, difunde sua ideologia de ódio contra tudo que fira os seus preceitos.

Entre 2015 e 2016, estima-se que o EI  seja responsável por, pelo menos, 12 atentados terroristas. Na França, no dia 13 de novembro do ano passado, ataque vitimou 130 pessoas. Em ações simultâneas, os autores agiram no entorno do Estádio da França e dentro do teatro Bataclan, onde 89 pessoas foram mortas.

Por que a França é a principal atingida pelo ódio do EI?

Um dos motivos é que França tem a maior comunidade muçulmana do continente europeu. Cerca de 10% de sua população é adepta desta religião, o que corresponde aproximadamente a 6 milhões. E essas pessoas, sejam imigrantes ou nativos, há muito tempo sofrem com problemas de integração e sociais.

“A França é hoje, claramente, o país mais ameaçado. Um dos números da revista em francês do Estado Islâmico, Dar al Islam, tinha a seguinte manchete: Que Alá amaldiçoe a França”, disse Patrick Calvar, diretor-geral da Segurança Interna (DGSI) da França, a uma Comissão Parlamentar de Inquérito sobre os atentados de 2015 no país.

Alemanha

Recentemente, a Alemanha também vem sendo atacada pelo ISIS. No mês de julho, em menos de uma semana, o país sofreu quatro atentados terroristas. Entre os dias 18 e 24, em diferentes pontos, 13 pessoas foram mortas e 50 ficaram feridas.

Segundo especialistas, os ataques aconteceram depois porque o governo alemão anunciou que se juntaria às ofensivas contra o Estado Islâmico, disponibilizando avião, navio e um contingente de 1,2 mil soldados para a zona de conflito

“Toda forma de terrorismo, seja ela islâmica ou de outra natureza, deve ser coibida. É preciso que as autoridades ajam o mais rápido possível para coibir a ação desses valentões”, diz a estudante de psicologia Nauana Costa.
Atentado do ISIS
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