Este é um projeto experimental e se trata de algo muito pessoal, entre o universo Frusciante e toda experiência musical que ele tem agregado na minha vida e no meu lado artístico.
Tamanha genialidade musical e tantos outros atributos, torna quase impossível defini-lo em uma única palavra: Guitarrista, cantor, compositor, produtor musical, pintor e por aí vai. Mas, o ponto fora da curva não fica só no fato de ser um dos maiores guitarristas com uma carreira cheia de álbuns e prêmios no universo musical.
John tem uma percepção diferente sobre a música. Em suas próprias palavras, o guitarrista expõe algo que, talvez a geração atual tenha se esquecido: para ele é um grande desafio fazer música que agrade a um público tão específico e que ao mesmo tempo seja o tipo de música que agrade também aos ouvidos de quem compõe.
Para ele é impossível dizer que todas as possibilidades no mundo do rock tenham sido exploradas. Não, não para o John que desde muito cedo trilha um caminho cheio de vertentes, com influências marcantes em suas canções de blues, rock dos anos 50, soul e outros. Suas composições vêm de outras camadas e ao criar um conjunto de progressões de acordes, ele sabe exatamente onde buscar referências e ilustrar brilhantemente tais características em suas canções, ou seja, um artista que vai além dos demais que vemos no mundo da música. Sua influência no cenário musical tem ultrapassado décadas, talvez pelo seu estilo inconfundível de fazer músicas e sua sonoridade única, tem o tornado um dos maiores guitarristas de todos os tempos.
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No auge de sua juventude e talento ímpar, seu nível intelectual se perdeu e John estava prestes a ser apenas mais uma grande promessa musical que não alcançaria tal posto, as drogas o levaram a ver a morte face a face. Foram momentos de escuridão e muita loucura, ao ponto que, Flea, Chad e Anthony (companheiros de banda) duvidassem do seu futuro, sua possível baixa aconteceria em questão de dias.
Entretanto, a reabilitação e o apoio contínuo de seu amigo e parceiro do grupo, Flea, isso não aconteceu e um novo John Frusciante renasceu. Movido pela música, o guitarrista retomou o seu posto e ao lado dos Peppers, emplacou diversas músicas de sucesso, além de discos e premiações no cenário do rock. Em muitos momentos, John precisava se retirar para poder se reencontrar em todos os sentidos e eram nesses momentos que a sua carreira solo ganhava espaço, suas influências e técnicas mostravam realmente quem era o artista por trás de toda história. E foi durante este período solo que John passou a produzir músicas completamente diferentes das que compunha quando estava compartilhando os palcos com os Peppers. Talvez tenha sido exatamente neste momento que ele tenha encontrado sua liberdade musical e elevou sua musicalidade a outro patamar, tais características claramente evidenciadas no álbum solo “Enclosure”.
Depois de tudo o que aconteceu e na minha visão como fã, Rebirth (renascimento) seria o nome ideal para um possível disco solo contendo os maiores sucessos de sua carreira. Me expressando através do design, a identidade visual que imaginei para esse álbum enfatiza de forma simples o passado e o presente do artista que está sempre em movimento, fazendo com que o seu visual seja capaz de contrastar seus momentos de fragilidade com o seu renascimento, genialidade e inspiração para diversas pessoas.
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